encar ne cido
o amanhecer tem um seguimento negro, outro azul, usual
outro entre a carne do outro
o que não vem assim carregado de nós mesmos
a nuvem traz eletricidades
sinto o choque
outro nome antigo e apagado
o mesmo instante
instável
superficial
como eram teus olhos?
não lembro, eram ossos secos
caveira da lágrima
carbono
refém de tuas cópias
és para todos o mesmo pano de fundo
raso
de pop art em decadência
perverso
o verso anti
de Wilde
e querer ser como a postagem
de papel francês
é querer sede demais
esquece
sou outra
jamais
sou
oscar, camille, ana C., menos
o que esperas de mim.
11 comments:
querida Josete, tem tantos querendo que eu seja outra que náo me pertence, nem apetece ser!
mas faço resistencia firme, pois que não sou flor nem quero ser espinho, não sou número menos ainda musica que sirva apenas para agradar ouvidos de um ego viciado. Estou mais para arrebatamentos do que para conveniencias, minha musica, se exite serve para arrebatar
Minha cara, sei hoje que sou muito além de mim.
já fui tantas, não Clarisses, nem Cecílias, nem Pessoas... fui tantos outras sendo eu que não sei como em mim é possivel de caber tantos!
adorei teu poema escrachado, irie sem posta-lo pondo teus creditos no meu blog
adorei mais ainda te reencontrar no espaço que hoje acho mais surreal que virtual!
vamos conversando
quero uma avaliação tua sobre meus escritos, que tirando os erros gramaticais q deixo escapar distraida sao muito puros de sentimentos
linko vc tmb
beijos
Olá querida!!
bisbilhotando sua arte da escrita,
que me causa uma iquietação densa, e sempre que isso acontece em mim, é muito bom. grande abraço!
Gosto desse tipo de linguagem, que na verdade não sei explicar como é. urbano,pessimista porém pessimista com lucidez, com os pés no chão. parabens pela produção literária. tão rica e instigante e densa.
"Azul e usual, nuvem de eletricidade..."
Como quase todos os meus dias.
Grato por seguir meu blog Ideias em Arte-Educação. Quero seguir o seu também, mas ainda não temos esta opção aqui não é mesmo. Volte sempre que puder.
ola Josette, tudo bem?
sou amigo do Antonio dos Anjos, Estamos tentando reformular o blog dele para colocar oemas novos e divulgar, so que nao temos a senha... ele disse pra eu tentar lhe contactar para juntos darmos esta força ao nosso amigo em comum!
aguardo...
romulopherreira@gmail.com
Abraços
Isto é desânimo?... ou... o quê?
Força!
"O quereres e o estares sempre a fim
do que em mim é de mim tão desigual
faz-me querer-te bem, querer-te mal
bem a ti, mal ao quereres assim."
Oi, Josette. Gostei do texto e do blog. Voltarei, viu!
Bjs
Gostei muito!
Bjs
De um existencialismo visceral... Aprecio muito este modo de escrever. Aplausos poetisa! Tenho um amigo, o Lou, quando puder visite seu blogger. Fraterno abraço, MR.
http://ahoradametamorfose.blogspot.com.br/
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