encar ne cido
o amanhecer tem um seguimento negro, outro azul, usual
outro entre a carne do outro
o que não vem assim carregado de nós mesmos
a nuvem traz eletricidades
sinto o choque
outro nome antigo e apagado
o mesmo instante
instável
superficial
como eram teus olhos?
não lembro, eram ossos secos
caveira da lágrima
carbono
refém de tuas cópias
és para todos o mesmo pano de fundo
raso
de pop art em decadência
perverso
o verso anti
de Wilde
e querer ser como a postagem
de papel francês
é querer sede demais
esquece
sou outra
jamais
sou
oscar, camille, ana C., menos
o que esperas de mim.