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Monday, June 09, 2008

encar ne cido
o amanhecer tem um seguimento negro, outro azul, usual

outro entre a carne do outro

o que não vem assim carregado de nós mesmos

a nuvem traz eletricidades

sinto o choque

outro nome antigo e apagado


o mesmo instante

instável
superficial

como eram teus olhos?

não lembro, eram ossos secos

caveira da lágrima

carbono
refém de tuas cópias

és para todos o mesmo pano de fundo

raso
de pop art em decadência

perverso

o verso anti

de Wilde

e querer ser como a postagem

de papel francês

é querer sede demais
esquece

sou outra

jamais

sou

oscar, camille, ana C., menos

o que esperas de mim.